Fluxo de Caixa para provedores: como organizar as finanças com facilidade

Diversas tarefas fazem parte do cotidiano dos empreendedores brasileiros. Entre a negociação com os fornecedores, o suporte para os clientes e o acompanhamento dos colaboradores, ainda existe o cuidado com a verba e os próximos investimentos. Mas você sabe como o fluxo de caixa pode contribuir com a rentabilidade do seu provedor?

Para quem não sabe o significado desse termo, quando falamos sobre fluxo de caixa estão inclusos todos os mecanismos utilizados para controlar o capital de giro de um provedor, afinal, só assim é possível conferir como estão os ganhos e gastos de uma empresa. O objetivo é simples: fazer com o que você saiba qual é o lucro e o que pode ser reinvestido nos próximos meses.

Na explicação pode parecer fácil, mas muitos provedores acabam deixando de lado essa ferramenta, fator que pode originar dívidas e até mesmo a falência. De acordo com dados da Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), seis em cada 10 empresas fecham em cinco anos de atuação

Essa porcentagem retrata a realidade de inúmeros empreendedores e comprova que algumas técnicas e medidas podem ser adotadas antes das crises, evitando consequências mais graves. Ficou curioso? Quer saber como o fluxo de caixa pode contribuir com a gestão financeira no seu provedor de internet? Então aproveite para conferir o conteúdo completo e saiba como essa solução pode fazer a diferença no seu negócio. Vamos lá!

O que é fluxo de caixa?

Esse pode ser um daqueles termos que assusta, mas com a explicação será fácil compreender o que é. O fluxo de caixa é o  acompanhamento de toda a verba que entra e sai das finanças do provedor. Ou seja, é o acompanhamento de tudo o que é pago e recebido. 

Neste caso, para monitorar os valores que estão sendo recebidos, é válido analisar a venda dos planos e serviços de internet. No caso das saídas, é essencial ficar de olho nos gastos e nas dívidas ativas. É importante ressaltar que para a rentabilidade da empresa, o saldo precisa estar sempre disponível, criando o que chamamos de superávit.

Isso significa que a empresa precisa receber mais pela venda dos serviços do que gastar com materiais ou determinadas operações. Quando há esse acompanhamento e a consciência de que o retorno precisa ser maior que o gasto, as contas ficam com saldo positivo. 

Um bom exemplo para manter o seu provedor de internet com as contas em dia é acompanhar quantos pacotes de serviços são vendidos por dia e quais são os gastos com equipamentos, instalações e mão de obra para proporcionar essas opções para os clientes. Essa é uma dica eficiente para gerenciar o fluxo de caixa.

Tipos de fluxo de caixa

Para que seja feito o controle adequado, é necessário adotar estratégias diferentes para cada situação. Confira quais são os tipos de controle de fluxo de caixa:

  • Fluxo de caixa direto – Cada operação de entrada e saída de recursos conta os valores brutos, sem considerar descontos. É um método indicado para operações do dia a dia da empresa sendo um dos mais utilizados;
  • Fluxo de caixa indireto – Esse método considera o balanço patrimonial da empresa. É usado para contabilizar recursos de um determinado período. Os valores são reajustados de acordo com a amortização e a depreciação;
  • Fluxo de Caixa Projetado – Método que serve para projetar receitas e gastos para um tempo próximo. Tem o intuito de prever possíveis resultados futuros, que podem ter influência nas ações do tempo presente, para assim evitar surpresas ruins;
  • Fluxo de caixa operacional – É um recorte apenas dos gastos e receitas necessárias para o funcionamento da empresa. É o fluxo de caixa das operações indispensáveis do negócio, por isso o nome “operacional”;
  • Fluxo de caixa Livre – Método que tem como meta medir a capacidade que a empresa tem de gerar capital. Pode ser feito considerando um período de curto prazo, como de 60 a 90 dias, ou de médio e longo prazo, como por exemplo entre dois e cinco anos.

É importante destacar que cada provedor escolherá uma forma de utilizar o fluxo de caixa, de acordo com a organização e com os objetivos de cada um. Portanto, se você ainda não utiliza essa ferramenta, uma dica é avaliar todas as opções e escolher aquela que condiz com a sua empresa e com a forma como o setor financeiro está acostumado a gerenciar as tarefas, pensando na otimização administrativa.

Quais são as vantagens em aderir esse mecanismo?

Agora que você já sabe o que é fluxo de caixa, vamos conferir algumas vantagens que surgem após a adesão ao processo. Veja:

  • Acompanhamento dos gastos e receitas;
  • Facilidade para optar por um novo investimento ou serviço;
  • Previsão das dívidas e ganhos para os próximos meses;
  • Planejamento das ações financeiras;
  • Ações para reduzir os custos;
  • Margem para negociação com fornecedores e clientes;

Após optar pelo fluxo de caixa, será possível ter mais certeza para tomar decisões, facilitando o acompanhamento das pendências da empresa para os próximos meses, ponderando investimentos em novas áreas e priorizando a organização financeira, fatores que podem contribuir com a empresa.

Como deve ser a aplicação na prática?

Quando falamos de fluxo de caixa na prática, no cotidiano dos provedores, esse mecanismo é muito comum quando o assunto é a cobrança de mensalidades, principalmente para as pequenas empresas que dependem da regularidade. Afinal, é fundamental que os pagamentos sejam feitos em dia para a rentabilidade da organização.

O fluxo de caixa também pode ser ideal para contribuir com o controle das despesas, evidenciando quais são as etapas de venda e instalação que gastam mais e pensando em estratégias que possam baixar o custo. 

Vale ressaltar que investir na gestão financeira é um dos principais diferenciais nos casos de negócios regionais, sendo um dos fatores que podem manter o provedor de internet no mercado por mais tempo. Portanto, é fundamental estar sempre atento, conferindo informações da área e pensando em soluções que possam contribuir com o fluxo de caixa.

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