Saiba o que é o novo formato H.265

Você já ouviu falar na sigla H.265? E em compressão de vídeos? Pois bem: nós nunca poderíamos assistir vídeos pela internet se não fossem os formatos de compressão cada vez mais evoluídos e, claro, pela evolução das conexões banda larga. A chave para assistirmos via internet vídeos cada vez mais nítidos com o carregamento cada vez mais rápido são esses dois fatores, que estão sendo atualizados dia após dia.

Até o momento, o formato mais avançado de compressão é o H.264, ou Advanced Video Coding (AVC), utilizado desde em TVs HD até em smartphones e tablets. Esse formato, entretanto, tem um sucessor: o H.265, também chamado de HEVC (High Efficiency Video Coding). E qual é a grande vantagem desse formato? Ele proporciona a mesma qualidade de imagem de um vídeo H.264, porém, com a utilzação de 35% menos bytes, proporcionando uma grande economia de espaço nos servidores de operadoras de telecom, inclusive das que ofertam IPTV.

Vamos pensar na quantidade de dados presentes em uma câmera HD profissional. É impossível transpor toda a qualidade dessas imagens para o YouTube, por exemplo, e é por isso que essa ferramenta reduz muito a qualidade do vídeo. Mas, para o YouTube, está ok, certo? Essa alta compressão pode até manter, tecnicamente, a resolução das imagens, mas elas podem aparecer mais borradas e com menos qualidade por conta disso. Sendo assim, a compressão H.265 seria como uma compressão inteligente, que transforma o vídeo original em um vídeo “menor” em termos de uso de dados, mas com a mesma qualidade.

Tecnicamente, o grande avanço da compressão H.265 foi a substituição do macroblock por um mais inteligente. Hoje, o H.264 utiliza um fotograma de uma imagem dividido em blocos, que são divididos em blocos ainda menores (que identificam repetições ou cores parecidas, eliminando redundâncias). Um fundo de uma cor só, por exemplo, não necessita de muitos detalhes, já que é uma repetição dos mesmos pixels. A nova versão, o H265, também possui esses blocos, mas eles são ainda mais inteligentes e não possuem um tamanho fixado; ou seja, podem ser menores em regiões com mais detalhes, e maiores em áreas com menos pormenores. Isso economiza muitos bytes. Além disso outras melhorias foram adicionadas como novas técnicas para prever movimentos, deter redundâncias, etc.

Para os espectadores, a qualidade não irá mudar, mas, por exemplo, pode viabilizar comercialmente, a resolução 4k. A principal mudança para os provedores de TV é, sem dúvida, a economia de banda em qualquer meio, seja cabo, satélite ou redes IP. Seu único problema ainda é uma necessidade maior de processamento, e, por isso, os fabricantes precisam gradualmente atualizar seus dispositivos.

Você tem alguma dúvida sobre essa nova compressão de vídeo? Nos informe que tentaremos ajudá-lo!

Fontes: Tecnoblog e CNET