Transformação digital: como as novas ferramentas afetam o dia a dia das empresas

Quando você pensa em transformação digital, o que vem primeiro em sua cabeça? Popularização da internet, redes sociais, Internet das Coisas e mudanças no comportamento do consumidor? Sentimos em dizer que essas respostas estão equivocadas, pelo menos em parte. Não que essas tecnologias não tenham contribuído para algumas mudanças de paradigmas, mas a grande verdade é que a transformação digital tem a ver com o investimento em novas tecnologias e modelos de negócio. E mais, essas mudanças não nasceram com a internet ou com os dispositivos mobiles, são de antes, quando os processos começaram a se mecanizar e surgiram as máquinas a vapor.

Transformação digital e as revoluções industriais

Desde a 1ª Revolução Industrial muita coisa mudou. A mecanização que iniciou no setor têxtil da Inglaterra, em 1750, se espalhou pelo mundo. Atingiu diferentes tipos de indústrias, como a metalurgia, o transporte, a agricultura e as empresas de bens de consumo. A invenção das máquinas aumentou a capacidade produtiva e criou outra dinâmica na economia mundial.

Já a 2ª Revolução industrial acompanhou o progresso científico e tecnológico europeu. A descoberta de novas fontes de energia, como o petróleo, as usinas hidrelétricas e o urânio, resultou em uma série de invenções que estão intrinsecamente relacionadas com a transformação digital que vivenciamos hoje. Novos processos de fabricação do aço, invenção da lâmpada incandescente, do telégrafo, do telefone, da televisão e do cinema. Isso, sem contar os avanços da medicina com a descoberta das vacinas e antibióticos.

A 3ª Revolução industrial também ficou conhecida como Revolução Informacional e rompeu barreiras por conta da globalização. Esse processo econômico facilitou as relações comerciais entre os países e popularizou o consumo de vários produtos, principalmente na área de tecnologia. Entre os benefícios da época podemos citar: redução de custos e aumento da capacidade produtiva, utilização em massa da tecnologia na  produção industrial, desenvolvimento da robótica, expansão de empresas multinacionais e terceirização da economia.

E não acaba por aí, a 3ª Revolução Industrial também atuou como um catalisador nas invenções e descobertas. Progresso na indústria eletroeletrônica, utilização da energia atômica para medicamentos e geração de energia e a conquista espacial. Se você acha que as mudanças na indústria, economia e forma de consumo acabam por aqui, está enganado. Há pesquisadores falando sobre uma 4ª revolução industrial e afirmam que ela está acontecendo agora e em alta velocidade.

O que é a 4ª Revolução Industrial, afinal?

Na reportagem O que é a 4ª  revolução industrial e como ela deve afetar nossas vidas, publicada pela BBC Brasil, os teóricos foram enfáticos ao afirmar que “não se trata de um conjunto de tecnologias emergentes, de um desdobramento, mas um encontro desses desdobramentos, que representa uma mudança de paradigma e não mais uma etapa do desenvolvimento da tecnologia”. O diretor executivo do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, explica também que “a velocidade dos avanços dos avanços atuais não tem precedentes na história, interfere em quase todas as indústrias mundiais e, portanto, não é uma extensão da 3ª Revolução Industrial”.

Também conhecida como Revolução 4.0, essas mudanças que ocorrem hoje carregam consigo a tendência à automatização total dos processos industriais por meio de sistemas ciberfísicos. Esse novo sistema combina máquinas com processos digitais que são possíveis graças à internet das coisas e a computação em nuvem. A transformação digital que ocorre nas indústrias é chamada pelos estudiosos da área de “Fábrica inteligente”, ou seja, uma nova rotina de trabalho que permite às empresas controlar a si mesmas.

Espera-se que com a transformação digital proporcionada pela Revolução 4.0 aumente-se os rendimentos financeiros dos países e ocorra uma melhora na qualidade de vida das pessoas – como as facilidades que usufruímos agora, pedir táxi e comida via telefone celular, softwares de gestão de pessoas, financeiras e aplicativos de medicina preventiva, por exemplo.

Neste contexto, a 4ª Revolução Industrial trará mais benefícios para empresas e pessoas que mais se adaptarem às inovações. Essas mudanças e automatização trazem alguns grandes desafios, como: mudança nas culturas organizações que permitam um ambiente inovador, priorizar o investimento em ferramentas digitais para otimizar os negócios e capacitação constante dos colaboradores para que consigam acompanhar as transformações digitais.

Como falamos no início do texto, essas mudanças não tem a ver apenas com a pulverização da tecnologia, mas também com o desenvolvimento de novos modelos de negócio. Assim, podemos afirmar que a transformação digital deve aumentar o engajamento de clientes dos provedores de internet durante o ciclo de vendas e ampliar os resultados e a performance das empresas. Confira abaixo, alguns elementos essenciais  para aproveitar os benefícios da transformação digital nos provedores.

3 elementos essenciais da transformação digital

Transformação da experiência do cliente

Nesta fase, é importante entender as necessidades do cliente para tornar a entrega de serviço cada vez mais personalizada, como ampliar os pontos de contato com os usuários e desenvolver diferentes formas de engajamento. Aqui no blog, já publicamos alguns artigos que podem contribuir para esse elemento, como, por exemplo: Como melhorar a experiência do usuário do provedor de internet, Como usar os dados dos clientes pode ajudar os provedores a vender mais? e Como melhorar o setor de atendimento ao cliente do seu provedor de internet.

Transformação dos processos operacionais

Aqui é importante desenhar os processos operacionais de forma que se tornem cada vez mais digitais. Se o seu provedor ainda conta com formulários e documentos em papel, está mais do que na hora de digitalizá-los. O segredo da transformação dos processos operacionais está em mapeá-los, redesenhá-los, colocá-los em prática, mensurar os resultados sempre e modificá-los sempre que for possível e necessário. Para essa fase, recomendamos os artigos: O que a gestão de provedores pode aprender com a cultura startup?, Os principais pilares do sucesso de um provedor de internet para 2017 e Por que é importante ter um planejamento estratégico em provedores de internet?

Transformação dos modelos de negócios

O nome desse elemento chega a ser auto-explicativo. A gestão dos provedores deve pensar em novos modelos de negócios digitais de forma que a sua propagação seja global. Investir em marketing digital para captação de clientes, pensar em pacotes de serviços mais robustos e voltados para necessidades do usuário e oferecer pacotes escaláveis, que aumentem de acordo com a utilização da banda pelo clientes. Os artigos que podem ajudá-lo na tarefa: Marketing em provedores: como torná-lo ainda mais estratégico para o negócio, Tendências que um diretor de tecnologia em provedor deve acompanhar e Gestão de provedores: como o big data ajuda no relacionamento com o cliente.

Agora que você já sabe como incluir os conceitos de transformação digital nos seus negócios, clique e baixe o e-book gratuito: Como se tornar um provedor de sucesso – dicas para vender melhor com pouco investimento.

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